Vejo-o vindo pelo ar, num vôo lento.
Suspenso num olhar, acima de tudo clandestino contornando a paisagem escura.
Eis então que se revela descansando na janela, e me toca sem contato..
Tua face, teu amor sem dono...
Suspenso num olhar, acima de tudo clandestino contornando a paisagem escura.
Eis então que se revela descansando na janela, e me toca sem contato..
Tua face, teu amor sem dono...
Em tuas asas vem trazendo outra vez
aquelas memórias
do beijo nunca selado
que é dito no silêncio
fugidio das palavras
Não te reclamo abrigo
sou morada da ausência
presente entre o sono de dois sóis
separados
Pelo tempo do mundo.
Noutra noite aleatória,
entre o sono de dois sóis
separados pelo tempo do mundo
Ausência retrocede a morada.
Tão suave algia, radiante, que sem surpresa se acomoda.
Vejo-o vindo pelo ar,
Tão suave algia, radiante, que sem surpresa se acomoda.
Vejo-o vindo pelo ar,
num vôo lento
suspenso num olhar clandestino contornando a escuridão
suspenso num olhar clandestino contornando a escuridão
Eis então, que se revela descansando na janela
e me toca sem contato
atravessando nódoas em reparo.
Selvagem em tua face indiferente,
teu amor sem dono
em tuas asas vem trazendo outra vez
memórias de dias em movimento...
memórias de dias em movimento...
Sensacional... Tava sentindo falta de uma boa leitura e vc é excelente... Parabens!!! S2
ResponderExcluirCadê você?
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